O terço é excelente exercício de piedade. Oração cristológica: tem Cristo no centro. Resumo do Evangelho, coloca-nos na Escola de Maria para contemplar seu Filho, a fim de fazermos como Ela: guardar no coração tudo que se passava com seu Filho e tudo o que Ele dizia Ela fazia. Ajuda cada um a ser o que a Igreja toda deve ser: ouvinte do Mestre e praticante de tudo o que Ele ensina.
Fazendo-nos percorrer os mistérios de Cristo, ajuda a entender a verdade profunda do ser humano, o valor sagrado da vida, o lugar da família no plano de Deus, a luz do reino de Deus, o significado redentor do sofrimento, a solidariedade com os sofredores, a meta de todos os que se deixam conduzir pelo Espírito de Deus – a felicidade eterna.
O terço forma um circulo. Sua saída coincide com a chegada. Lembra, segundo o falecido bispo dom Walfredo Tepe, o que Jesus falou: Sai do Pai (...) e volto ao Pai” (Jo 16, 28). Nós também viemos do Pai e devemos voltar a Ele. A forma de fazê-lo é seguir Jesus Cristo, que se declarou nosso caminho e convida cada um a segui-Lo (cf. Mt 19,21).
Segundo o Papa João Paulo II, o terço é a oração pela paz e pela família. Rezando o rosário pelos filhos e com eles, os pais apresentarão a eles as etapas do crescimento de Jesus, desde a encarnação até a ressurreição como seu ideal de vida. Ao mesmo tempo, realizarão a catequese da oração.
Por ser oração mariana, pode ter restrições da parte de pessoas de outra confissão cristã (luterana, anglicana, metodista), de outro grupo religioso autônomo (Assembléia de Deus, Quadrangular) ou mesmo de outra religião (budismo, islamismo, judaísmo). Claro que não se rezará o terço com elas. Com as que têm a tradição bíblica, pode-se rezar os salmos. No espírito do ecumenismo e do dialogo inter-religioso, respeito recíproco e liberdade de ambas as partes.
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