"Ó Deus, criaste-nos para Ti e o nosso coração vive inquieto enquanto não repousa em Ti!" (Santo Agostinho)

"Faça poucas coisas, mas as faça bem!" (São Francisco de Assis)

sábado, 19 de março de 2011

Farofa com "F" (Nossa língua)


Um cearense, chegando ao Rio de Janeiro, entrou no restaurante para almoçar. E, ao falar, suas palavras começavam sempre pela letra "F".
E assim começou o seu diálogo com a garçonete:

_ Faça o favor!
_ Que deseja senhor?
_ Fineza fazer frango frito.
_ Com quê?
_ Farinha, feijão e farofa.
_ Aceita pão, meu senhor?
_ Faça fatias.
A essa altura a garçonete ficou indignada, mas voltou a falar:
_ Mais alguma coisa?
_ Filé e fígado.
Terminado o almoço a garçonete pergunta:
_ O café está bom?
_ Frio e fraco.
_ Como o senhor gosta?
_ Forte e fervendo.
_ De onde o senhor é?
_ Fortaleza.
_ Como é o seu nome?
_ Francisco Fagundes Ferreira.
_ O que o senhor foi na vida?
_ Fui ferreiro.
_ Deixou o emprego?
_ Fui forçado.
_ Por quê?
_ Faltou ferro.
_ Que fabricava?
_ Ferrolho, fechaduras, ferraduras e ferragens.
_ Se o senhor disser mais seis palavras com a letra "F", não paga a conta.
_ Foi formidável. Ficando fiado, fico freguês.

Fim de ano


(Outro versinho que a tia Salete recitava, época em que os professores eram respeitados.)

Novembro calor ardente
Vem dezembro anunciar
O mês da férias risonhas
Das férias que vão chegar
Canta a cigarra nos ares
Passa o besouro no ar
E as crianças na escola
Seus exames vão prestar
Cantam hino de louvores
A Pátria mostram amar
Beijos risonhos as mestras
Felizes vão descansar.


(Tia Salete - 83 anos - novembro de 2002)

Bola

(Mais um versinho que a tia Salete recitava quando criança.)

A BOLA DO MENINO DEUS

Ensina-me rezar
Oh! Mãe querida
Quero dizer-te a Ave Maria
Aos pequenos que rezam toda vida
Bons presentes a Virgem sempre envia
Quando dizes a noite o teu Rosário
Não me deixe
Oh! Mãe adormecer
Nem fiques num canto solitário
Eu quero te escutar para aprender
Depois irei ao altar ao pé da cruz
Quando a Virgem sorrindo entre flores
Ajoelho-me e ponho a rezar
Até que Ela ouve os meus clamores
Tu dizes que Ela é Mãe de todos nós
Nada portanto há de negar-me então
Ah! Eu ei de pedir em altas vozes
A bola que seu Filho tem na mão.


(Tia Salete - 83 anos - novembro de 2002)