"Ó Deus, criaste-nos para Ti e o nosso coração vive inquieto enquanto não repousa em Ti!" (Santo Agostinho)

"Faça poucas coisas, mas as faça bem!" (São Francisco de Assis)

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Sagrado Coração de Jesus



          O culto reverencial ao Coração de Jesus nos é apresentado por João:
“Quando chegaram, porém, a Jesus viram que ele estava morto e não lhe quebraram as pernas, mas um soldado lhe abriu o lado com uma lança e, no mesmo instante, saiu sangue e água...”

          A Escritura afirma também: “Contemplarão aquele que traspassaram” (Jo 19,33-37).

          Jesus referiu-se ao seu coração quando disse: “Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração” (MT 11,29).

          E ainda: “Assim também será convosco meu Pai celeste, se cada um não perdoar seu irmão, de todo coração” (MT 18,35).

          “Felizes os limpos de coração, porque verão a Deus” (MT 5,8).

          “É do coração que provêm os maus pensamentos, os homicídios, os falsos testemunhos, as blasfêmias” (MT 15,19).

“Para Platão é o cérebro que define o ser humano. Para Jesus Cristo é o coração” (A palavra coração é citada 159 vezes no Novo Testamento e 853 vezes no Antigo Testamento).


“Cada pessoa colhe bênçãos e graças no oceano da misericórdia divina, de acordo com o cântaro do seu coração” (São Francisco de Sales).


quarta-feira, 18 de junho de 2014

Amor verdadeiro

          Em uma sala de aula, havia várias crianças e uma delas perguntou à professora: 
            _ Professora, o que é o amor?
         A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e que trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de AMOR. As crianças saíram apressadas, ao voltarem, a professora disse:
            _ Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.
            A primeira criança disse: 
           _ Eu trouxe essa flor, ela não é linda?
            A segunda criança falou:
          _ Eu trouxe essa borboleta. Veja o colorido de suas asas. Vou colocá-la me minha coleção.
            A terceira criança completou: 
           _ Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?
          E assim as crianças foram se manifestando. Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido. A professora se dirigiu a ela e perguntou:
            _ Meu bem, porque você nada trouxe?
            E a criança timidamente respondeu: 
        _ Desculpe-me professora. Vi a flor e senti seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida. Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto, professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que eu trouxe?
           A professora agradeceu à criança e lhe deu uma a nota máxima, pois ela fora a única que perceber que só podemos trazer o AMOR no coração...

(Histórias para sua criança interior - Edilene de Araújo - Editora Roca)

(Biquinho de lacre - Tive um que andava na minha mão. Muito fofo!)

sábado, 14 de junho de 2014

A lição da borboleta

          Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo; um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer om que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
          Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.
          Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.
          Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente.
          Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem para serem capazes de suportar  corpo que iria se afirmar a tempo.
          Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o fluído do corpo da borboleta fosse para as asas, de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.
          Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nuca poderíamos voar.



sábado, 7 de junho de 2014

Fernanda e o anjo da guarda

        
       A pequenina Fernanda, que costumava dormir esparramada na cama, passou, de repente, a dormir de bruços. Gordinha, cheia de corpo, espertíssima, Fernanda é uma criança cheia de ideias fabulosas.
          O pai estranhou aquela maneira de deitar e perguntou: 
          _ Fernandinha, por que é que você agora deu para dormir assim?
          _ Assim como, papai?
          _ De barriga para baixo.
          _ O senhor não sabe?
          _ Claro que não!
          _ E a menina explica, mostrando sua gordurinha:
          _ Eu durmo assim que é para não achatar meu anjo da guarda.
(Pedro Bloch. Criança diz cada uma. Rio de Janeiro, Ediouro)