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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Dia de Finados


Acredito que eu tenha recebido esta mensagem entre o ano de 1997 e 1999, não recordo o ano certinho. Recebi de uma colega de trabalho que foi a um enterro em que a mãe da criança falecida leu, ali diante do túmulo de seu filho. Eu não estava no enterro, mas quando ela me contou, eu pensei – “Nossa! Que mulher forte!”. Mexeu tanto comigo naquela época, que me fez pensar na questão da perda, por isso resolvi guardar. É uma mensagem realmente muito bonita e forte, então, quero dividir com você nesta época que nós, católicos, celebramos o Dia de Finados.


Uma mulher forte


Existia em uma cidade, um casal muito feliz que tinha um filho que era sua jóia mais preciosa.
O esposo era um sábio Rabino, que tinha no aconchego do lar muito amor e carinho, regados com um grande temor a Deus. Este sábio Rabino trabalhava todos os dias para sustentar sua família e fazia questão de que todos vivessem em perfeita harmonia. A maior alegria deste Rabino era poder retornar para casa todos os dias e encontrar a sua família.
Seu filho todas as tardes, se colocava sentado na varanda de sua casa e esperava que seu pai vira-se a esquina, para correndo abraçá-lo e dizer-lhe o quanto o amava e sentia sua falta.
Aquele pai muito se orgulhava de toda sua família, mais os melhores momentos eram aqueles que depois de um longo dia de serviço, podia ser completamente esquecido ao virar a esquina de sua casa e se deparar com a figura de seu filho sentado na varanda a lhe esperar.
Um belo dia..., o filho daquele Rabino foi atropelado bem em frente a sua casa quase na hora do pai chegar. Entregaram seu corpo sem vida àquela mãe em desespero, trocou-lhe as roupas, colocou-lhe na cama e foi para a varanda esperar seu amado esposo.
O sábio Rabino, no seu horário habitual se preparou para ir para casa, com todo o seu amor e saudade para encontrar com a sua família. Ao se aproximar da esquina de sua casa, sentiu um calafrio no corpo e viu que ao invés de seu filho a esperar, lá estava sua amada esposa sentada na varanda.
Aquela amada esposa ao ver que seu marido se aproximava calmamente se encaminhou em sua direção.
_Onde está nosso filho mulher? - indagou o Rabino, após cumprimentá-la.
_Foi ali e já volta. respondeu a esposa.
Continuaram a caminhada até em casa, lá chegando o Rabino já nervoso voltou a indagar a mulher.
_Onde está nosso filho?
A mulher após refletir um pouco, falou:
_Antes de dizer-lhe, farei um pergunta: Se um amigo muito íntimo lhe pedisse para guardar uma joia preciosa por certo período, o que você faria amado esposo?
_Há mulher! Tu me conheces tão bem que sabes que eu prontamente devolveria tal joia preciosa.
Naquele momento então a esposa muito amavelmente se virou para ele e disse:
_Então marido, venha aqui em nosso quarto.
E lá chegando, a esposa retirou o lençol de cima de seu filho e disse:
_Aqui está a nossa joia preciosa.
O sábio Rabino entendeu então a grande responsabilidade que sua esposa tinha nas mãos e caindo de joelhos disse:
_Pai, muito lhe agradeço pela joia preciosa que me deste emprestada, devolvendo-lhe, pois assim seja feita a sua vontade.

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