Os avós.

Que saudades da minha época de criança! 

Sempre íamos visitar meus avós, paternos e maternos, nos fins de semana, nas festas de Natal e passagem de fim de ano, nos aniversários.

Casa do vovô Felippe e vovó Zeni tinha hortelã da horta, escada de ferro, sapatos de salto alto, macarronada com carne assada, bengala do vizinho, estátua da florista e do carteiro e muitas cócegas. 

Casa do vovô Eriotides e vovó Maria do Carmo tinha pato, galinha , tartaruga, gato, cachorro, papagaio, terraço, quadro da Imaculada Conceição, chão de tábua corrida, primos e muita bagunça.

Hoje, além da saudade, sinto falta das histórias. Os avós deveriam ser os donos das histórias, os contadores de história, os arquivos vivos da família. Os avós deveriam contar aos netos sobre suas origens, como viviam na infância, o que faziam na adolescência e os que enfrentaram para educar os filhos e manter a família. O que falta para uma juventude ser sadia é saber de onde veio, conhecer e entender os sentimentos de pertencer, de ter raízes. Mas a juventude não sabe ouvir. Não gostam de ouvir, pois não foram habituados a ouvir.

Onde estão os objetos antigos que fizeram parte da história das famílias? Geralmente são vendidos ou doados. As fotos antigas estão mofadas em gavetas. As cartas não são lidas mais e muito menos enviadas. 

Isso tudo são momentos de aprendizado e afeto que são guardados na lembrança. Lembro das conversas com minhas avós, especialmente a materna. Lembro das brincadeiras do  meu avô materno, pois meu avô paterno faleceu quando eu tinha apenas 5 anos. 

As histórias vividas são formas de perpetuar as famílias e suas memórias e assim, construir o futuro.

Que os avós entendam que em meio a correria, as academias, as redes sociais, estão os netos, que não sabem ouvir, mas podem aprender.

Que os pais entendam que antes de educar os filhos para o mundo, existe a educação para o ser família.

Que os filhos entendam que seus pais são super pais pois, por trás deles, havia a super-dupla, vovô e vovó.

Deus abençoe as famílias! 

Oração a Nossa Senhora da Salette

Lembrai-vos, Ó Nossa Senhora da Salette, das lágrimas que derramastes por nós, no Calvário. Lembrai-vos também dos cuidados que, sem cessar, tendes por vosso povo, a fim de que, em nome de Cristo, se deixe reconciliar com Deus. E vede se, depois de tanto terdes feito por vossos filhos, podeis agora abandoná-los.

Reconfortados por vossa ternura, ó Mãe, eis-nos aqui, suplicantes, apesar de nossa infidelidade e ingratidão. Não rejeiteis nossa oração, ó Virgem Reconciliadora, mas volvei nosso coração para vosso, Filho. Alcançai-nos a graça de amar Jesus acima de tudo, e de vos consolar por uma vida de doação, para a glória de Deus e o amor de nossos irmãos.

Nossa Senhora de Salette, Reconciliadora dos pecadores, rogai sem cessar por nós que recorremos a vós! Nossa Senhora da Salette, derrama vossas graças e bênçãos sobre a Diocese de Ipameri e sobre todo o povo de Deus.

Amém!

PEDIDO DE NOSSA SENHORA

Em todas as suas aparições, não somente em Fátima (Portugal), 

Nossa Senhora nos pede a reza do Santo Rosário e que façamos penitências. 

 

São José - As glórias de nosso pai espiritual

Gosto muito de ouvir e guardar em meu coração os ensinamentos que padre Paulo Ricardo nos dá via meios de comunicação. Foi por meio dele que conheci, ano passado, o livro CONSAGRAÇÃO A SÃO JOSÉ - AS GLÓRIAS DE NOSSO PAI ESPIRITUAL.

Comprei o livro ano passado e recebi em minha casa no dia 08 de abril. Iniciei a minha consagração no dia 11 e, depois de 33 dias, dia 13 de maio, me consagrei e me apaixonei por São José. Esse ano, hoje, dia 08 de novembro, vou renovar minha consagração.

Por quê? Simplesmente porque a Igreja Católica precisa de São José para proteger o casamento e a família. Porque eu preciso do auxilio de São José para governar minha alma.

O autor do livro , Donald H. Calloway, afirma que muitas pessoas não sabem mais o que significa ser homem ou mulher, muito menos o que constitui um casamento e uma família. Concordo plenamente com o autor. E que triste é ter que concordar! Como me dói o coração ver tantos pais perdidos na educação de seus filhos e na banalização que o casamento tornou-se. O autor lembra da declaração da Irmã Lúcia dos Santos (visionária das aparições de Fátima): 

"A batalha final entre o Senhor e o reino de Satanás será sobre o matrimônio e a família."

O autor me fez pensar no quanto a Igreja Católica e nós, cristãos batizados, precisamos da presença de São José para combater a invasão de ideologias que nos levam a esquecer de tudo que é sagrado. 

"Sem uma grande reviravolta, a própria civilização se autodestruirá." (o autor)

Como afirmar o autor do livro, precisamos trazer São José para o campo de batalha. Ele é o Terror dos demônios! Somente São José pode cuidar  do bem-estar do povo de Deus.

Ir. Lúcia relatou em suas memórias que, junto aos outros dois pastorinhos, teve a seguinte visão: 

"Vimos São José com o Menino Jesus e Nossa Senhora vestida de branco com um manto azul, ao lado do sol. São José e o Menino Jesus pareciam abençoar o mundo, pois traçavam o sinal da cruz com as mãos. Quando, pouco depois, esta aparição desapareceu, vi Nossa Senhor e Nossa Senhora; pareceu-me que era Nossa Senhora das Dores. Nosso Senhor apareceu para abençoar o mundo, da mesma maneira que São José tinha feito. Esta aparição também desapareceu, e vi Nossa Senhora mais uma vez, desta vez parecendo Nossa Senhora do Carmo."

"Na preocupante situação em que a Igreja e encontra, a proteção paternal de São José, exercida primeiro na Sagrada Família e depois na Igreja Universal, é necessária mais do que nunca. Rememorando a longa tradição de devoção a São José, o Pe. Calloway nos convida a consagrar-nos ao justo e heroicamente puro São José. Consagração a São José é um valioso guia para se conhecer as glórias da vida e da vocação de São José, crescer no amor para com ele e, assim, invocar diariamente sua proteção sobre a Igreja."

(Sua Eminência Reverendíssima Raymond Leo Cardeal Burke, DD)

 

  

Solenidade de Todos os Santos

 Celebrada dia 01 de novembro para a Igreja no mundo inteiro. No Brasil, por não ser feriado, essa data tão importante, é transferida para o domingo seguinte, para a Igreja celebrar o dom da santidade.

O Evangelho que a Igreja sempre proclama nessa data é o das Bem-Aventuranças (O Sermão da Montanha - Mateus 5). 

Refletimos sobre os santos que estão no céu e começaram sendo santos aqui na terra. A santidade para nós, católicos, é diferente para as outras religiões e até mesmo para os judeus, no Antigo Testamento. A santidade é o mistério escondido ao longo dos séculos por Deus e que foi revelado em Jesus Cristo. Deus quer que nós participemos da sua vida no céu, mesmo sendo algo inalcançável por qualquer criatura, por isso Deus se fez homem e sem deixar a Sua divindade, assumiu a nossa humanidade. 

Jesus fez homem, sem deixar de ser Deus. Jesus assumiu a nossa humanidade para que nós, pudéssemos assumir a vida divina. E aqui está a santidade. Deus se fez homem para que nós, unindo-nos a Jesus, participemos da vida de Deus.

A santidade é a configuração à Cristo, é a união à Jesus.

Jesus é o santo dos santos. Deus que se fez homem.

Para participarmos da vida de Deus ao céu, precisamos estar unidos à Jesus. E essa união acontece em primeiro lugar na fé, que não é um sentimento, não é uma confiança.

O justo vive pela fé. A fé é uma realidade derramada em nosso coração através de um dos de Deus e nós pela fé, começamos a unir a Deus. A fé cresce e floresce na santidade.

O Evangelho é uma força de Deus para aquele que crê. (São Paulo).

A fé nos une a Jesus. Os santos se uniram a Jesus. Não é possível ser santo, sem ser cristão católico. Não é possível ser santo fora da Santa Igreja Católica.

Houve santos no Antigo Testamento (Apocalipse - 144 mil santos). Vem Jesus e o número de santos é muito maior (Em Apocalipse fala de uma multidão incontável), são os santos que hoje celebramos.

Para sermos santos precisamos nos esforçar muito, só assim esse número ficará cada vez maior.

Também existe santidade no purgatório, pois lá, ninguém mais tem pecado. Os pecados veniais são perdoados quando a pessoa entra no purgatório. Já é santa, não está totalmente pronta para ir para o céu, pois existem algumas desordens que precisam ser purificadas, ainda tem penas que precisam ser pagas. Elas já amam a Deus de todo coração, de toda sua alma, com todas as suas forças. Existe sofrimento no purgatório, mas quem está lá, já é santo.

Não é possível ser santo sem a caridade de Deus. Sem amor por Jesus. A caridade é a santidade. Eu amo com o amor que Deus me deu, não com meu amor.

O que faz um santo é o seu amor por Jesus.

Não existe santidade longe de Jesus.  

A ORAÇÂO

           A oração é fundamental para a nossa salvação. Temos a necessidade da oração porque precisamos da graça, que somente obteremos através da oração.

Para recebermos a graça atual precisamos da oração, sem ela nada podemos fazer, como Nosso Senhor Jesus Cristo disse. Sem a oração, sem a graça nem mesmo podemos pensar. 

Somente quem reza consegue receber o auxílio divino para ser santo e ser salvo. Santificação é mudança.

Podemos mudar algo de forma violenta, mas Deus não nos muda dessa forma, mas nos santifica de forma suave, para isso é necessário que haja um organismo, a nossa alma. O justo vive pela fé, o Evangelho é a nossa força e Deus é a graça atual. De fé em fé o justo ganha a graça.

O homem precisa da oração diária para entrar no céu, para ser santo.

(Texto baseado nos vídeos de Padre Paulo Ricardo sobre oração)