Papa Francisco realizou nesse domingo, dia 13, o Ato de Consagração do mundo à Virgem Maria. Diante da imagem de Nossa Senhora de Fátima, a mesma da Capelinhas das aparições, o Santo Padre confiou a Maria a humanidade afligida pelo mal e ferida pelo pecado.
A imagem venerada na Capelinha das Aparições esteve pela terceira vez no Vaticano e retornou a Portugal logo após a Missa. Papa Francisco repetiu o gesto realizado pelo João Paulo II em 13 de maio de 1982.
Fátima é um lugar importante de encontro do Céu e da Terra, de Deus com os homens; um lugar onde os cristãos de todo o mundo se reúnem para celebrar as grandes festas da sua fé impregnadas da Mensagem que, em 1917, foi dirigida do Céu aos três pastorinhos.
Esta Mensagem é um chamamento autêntico para a conversão e para a condução da vida segundo o Evangelho. A Mensagem de Fátima fala do futuro da humanidade: de sérios perigos e ameaças, e também da possibilidade de salvação e de promessa de misericórdia divina.
A Mensagem de Fátima nem sempre se escuta com agrado, pois pede conversão e penitência. No entanto, não pode deixar de ser ouvida, porque todos os homens receiam a desgraça e aspiram a salvação.
Em tudo o que passamos, experimentamos o poder de Deus. Isso fortifica a nossa fé. Recebemos um enorme sinal: Deus abala o poder do mal e escuta as orações perseverantes. E contudo, não se realizou até agora a conversão do povo.
Há certamente muitos cristãos que dão glória a Deus e aceitam os Mandamentos divinos como fundamento para os seus atos. No entanto, aumentou a indiferença religiosa de muitos. Estão em perigo certos valores da nossa fé. São negados ou atraiçoados. Por isso, continua o apelo de Fátima por todo o mundo: rezai pela conversão dos pecadores!
A Igreja não vai deixar de anunciar o Evangelho. Para isso foi enviada. E nós queremos ser testemunhas disso. A conversão só será ouvida se o Espírito Santo abrir nossos corações e nos mover para a renovação da vida. Só Ele o pode fazer. E Ele quer fazê-lo. Para isso chama os homens para o Seu serviço. Por isso somos chamados a dar testemunho daquilo que nos foi concedido e a rezar para que este testemunho seja aceito.
Não é necessário provar que a recitação do Terço produz esses frutos. Nós meditamos na obra da Redenção, quando contemplamos com Maria os mistérios da Encarnação da Morte e Ressurreição de Jesus e enchemos o nosso coração com aquilo que meditamos. Porque não há de o Espírito Santo, a Quem invocamos com Maria, atender a nossa oração pela conversão doa pecadores.
"A boca fala da abundância do coração." É impossível calar aquilo que experimentamos e aquilo que nos preocupa. Não nos arde o coração sermos testemunhas? Que a força do Espírito Santo frutifique esse ardor pela conversão do mundo.
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