"Ó Deus, criaste-nos para Ti e o nosso coração vive inquieto enquanto não repousa em Ti!" (Santo Agostinho)

"Faça poucas coisas, mas as faça bem!" (São Francisco de Assis)

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Crueldade nunca mais

Recebi uma mensagem sobre o Movimento Crueldade Nunca Mais, com a participação de 200 cidades. Entrei no site para dar uma olhadinha sobre esse movimento e ... simplesmente é algo inexplicável, tamanha maldade com que vários animais são tratados. Sei que isso existe, não descobri agora, mas quando você para e se dá conta da quantidade, é... ASSUSTADOR.

Acredito que a frase "Quanto mais conheço o ser humano, mais gosto do meu cachorro" (do periquito, do gato, do papagaio, da tartaruga...) é cada vez mais, infelizmente, apropriada para os nossos dias. Ou será que sempre foi?



Nesta segunda-feira, dia 13, acordamos (04h58) com o "chorinho" de um cachorrinho. Meu irmão pensou que fosse o nosso cocker que havia mais uma vez machucado a patinha de tanto cavar. Levantou, foi dar uma olhadinha no quintal e para sua surpresa era um filhotinho. Muito fofo! Com frio, fome e muito medo.

Com certeza, São Francisco de Assis estava bem acordado cuidando de mais um bichinho abadonado, porque além do nosso cocker, Bethoven, que é muito mal humorado e ciumento, temos um mastif inglês, Bandit, que não fizeram nada, sabe o que é nada. Pois é, ninguém aqui em casa acreditou no que viu. Um minúsculo filhote, todo babado e sem um arranhão no nosso quintal. Parece-me que os animais sabem, melhor do que nós, seres humanos, cuidar de quem realmente precisa. Temos muito que aprender com os animais.

Olha ela aqui! Não é fofa?!


Agora, estamos tentando achar um LAR para ela, porque nem tudo que é bom dura para sempre e os dois donos do quintal já estão começando a reclamar. Está muito difícil achar alguém que queira ter esta responsabilidade, principalmente nesta época, Carnaval, quando a grande maioria larga os animais nas ruas porque não querem perder a folia e não tem como carregar o seu melhor amigo, afinal, ele não bebe, não tem dinheiro e não sabe contar piadas de mau gosto, mas eles sabem como ninguém dar carinho, cuidar da casa e porque não dizer também, que eles sabem exatamente o dia que você está precisando de um "colinho". Outros deixam seus amiguinhos em casa sozinhos, o que acaba trazendo também muitos problemas porque podem fugir, eles se sentem tristes sem companhia e acabam fugindo.

Isso tem que acabar! Eles são tão indefesos e não merecem ser tratados dessa forma.

Pois é... que tipo de animal nós somos?


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