"Ó Deus, criaste-nos para Ti e o nosso coração vive inquieto enquanto não repousa em Ti!" (Santo Agostinho)

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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Creio na ressurreição da carne

(A Pinacoteca do Vaticano, em Roma, guarda esta obra prima de Caravaggio, para o encanto dos artistas e a piedade dos cristãos.)

Jesus de Nazaré não ficou na mansão dos mortos, mas ressuscitou. Em Jesus se manifestou o destino de todos os homens, isto é, a vida plena. Assim como todos morrem em Adão, da mesma forma, dirá São Paulo, todos hão de ressuscitar em Cristo. A ressurreição de Jesus significa um futuro prometido ao homem. A palavra carne é tomada no sentido de corpo material. O corpo glorioso na ressurreição é o mesmo corpo que tivemos, mas, ao mesmo tempo, completamente diferente. O adjetivo glorioso quer dizer que esse corpo mortal, nossa pessoa mais profunda que carregou esse corpo que faz parte de nós, será transformado em glória. A ressurreição da carne quer exprimir o fato de que, depois da morte, há de surgir uma vida nova para o que ressuscitar. Será um ser humano em plenitude, nem apenas matéria, nem apenas espírito. O Filho do Homem, tendo tomado nossa carne, não o faz para destruí-la, mas para salvá-la e glorificá-la. A ressurreição será uma transformação de nosso corpo, semelhante à transformação entre o grão e a flor.

(Do “Almanaque do Coração de Jesus”)

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