"Ó Deus, criaste-nos para Ti e o nosso coração vive inquieto enquanto não repousa em Ti!" (Santo Agostinho)

"Faça poucas coisas, mas as faça bem!" (São Francisco de Assis)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Dr. Içami Tiba


"Os pais criam os filhos procurando fazer o melhor. Deixam que a criança faça o que tem vontade, releva erros e sempre os coloca em primeiro plano. É preciso aprender a dizer não." (Dr. Içami Tiba)

"A criança não reconhece a ajuda recebida." (Dr. Içami Tiba)

Na grande maioria das famílias, o pai e a mãe trabalham e passam o dia inteiro fora de casa, os pais procuram fazer o melhor e geralmente chegam em casa carregados de culpa por terem deixado seus filhos tanto tempo sozinhos e as crianças aprendem rapidamente a tirar proveito desta situação. Os filhos, à espera em casa, pequenos ditadores cheios de vontades, exigem o que querem e os pais não sabem como negar. "Eu não quero comer isso. Não quero tomar banho agora. Não vou desligar o computador. Não estou com sono." Sabem como ninguém dizer NÃO, mas o mesmo não vale para os pais. Procurando fazer o melhor para os filhos, deixam que estes façam o que querem e não conseguem dizer “não”.


A criança aprende desde cedo, bebê ainda, que pode controlar, pode conseguir o que quer: comer só o que quer e quando tem vontade, assistir programas de TV até tarde. O resultado disso é que não educam as suas vontades.

Dr. Içami sugere que observe a porta de uma escola, o filho vêm na frente, às carreiras, perseguido pela mãe ofegante, tentando acompanhar-lhe os passos, carregando uma mochila pesada onde, além dos livros, eles carregam carrinhos e outros brinquedos. Na porta, a mãe entrega seu fardo ao filho que não lhe retribui sequer com um beijo. “A criança não sente gratidão e nem reconhece a ajuda recebida”, analisa o Dr. Içami.

O psiquiatra lembra que há 20 anos, a figura paterna era uma autoridade consagrada. “Quando havia frango no cardápio, quem comia a melhor parte eram os pais. Para nós, sobravam a asa e o pescoço. Hoje, não queremos que os nossos filhos comam asa e pescoço. E o que eles comem? Peito e coxa. E o que sobra para nós? Asa e pescoço. Somos, portanto, uma geração asa e pescoço”, conclui. Diz ainda que as exigências do trabalho são um fator determinante nessa troca de papeis entre pais e filhos.

De acordo com a psicopedagoga Rosa Silvestre Santos, o autoritarismo paterno acabou para dar início à “filhocracia”. “São os pais que acabam por obedecer à vontade dos filhos”.

E isso pode ser observado em qualquer lugar, sempre podemos ver uma criança berrando atrás de uma mãe envergonhada, exigindo alguma coisa. E muitas vezes estas exigências não estão no orçamento doméstico. Os olhares se voltam para a mãe que, constrangida, acaba cedendo aos desejos do filho.

Essa mudança no padrão familiar colabora para que os pais se sintam acuados e nestes 20 anos, explica Dr. Içami, o número de filhos caiu da média de sete por família para dois filhos por família. E o número de filhos únicos cresceu.

Tanto Rosa como o Dr. Içami são unânimes em afirmar que os pais têm que reassumir o comando da educação dos filhos, aprender a dizer uma palavra simples: NÃO.

Dizer não desde que a criança começa a andar e explorar o espaço é muito importante para aprender a conviver com limites, dando o senso de responsabilidade, irá aprender a lidar com as frustrações e sentirem-se seguros.

“A falta de limites pode levar à insegurança, a rebeldia e a uma falsa sensação de poder que será destruída pela realidade do mundo fora do lar”, observa Rosa.

Cabe aos pais dizer não com doçura e firmeza, explicando com clareza, quando for possível, as razões pelas quais não obedecerá ao seu desejo. Dr. Içami afirma que em último caso, quando faltarem argumentos é bom fazer prevalecer a boa velha autoridade paterna.

Rádio Litoral


Um homem entrava todos os dias na Igreja no mesmo horário, ia até o altar e saia. Todos pensavam que o homem queria roubar alguma coisa.

Um dia, o sacristão da Igreja resolveu perguntar-lhe: "Você vem todos os dias aqui, entra e sai. Você não faz nenhuma oração para Deus?".

Ele muito humilde disse: "Eu não sei rezar, por isso apenas digo: Jesus, boa tarde! Sou o Zé e vim te visitar".

Um dia, o Zé ficou doente e foi internado. A sua irmã foi lhe visitar e disse: "Zé, todos os doentes dizem que você está sempre alegre e faz com que eles fiquem alegres também. Qual o motivo de tanta alegria?". Ele respondeu que era devido a visita que recebia. A irmã perguntou que visita era aquela, visto que todos viam a cadeira perto de sua cama sempre vazia, então ele disse: "A visita chega todo dia no mesmo horário, senta na cadeira, olha para mim, sorri e diz:

"Oi, Zé! Sou Jesus e vim te visitar."

(Rádio Litoral - 11h20 - 20/03/1993)

A minha PAZ eu vos dou. (Jo 14, 27)

Tentei publicar esta mensagem no primeiro dia do ano, mas... não foi possível.
Bom, mesmo que seja no 12º dia do ano que se inicia, é isso que espero deste ano, que a PAZ de Cristo esteja em nossas ações diárias, em nossos corações.

Feliz 2012! Um ano de muito amor, saúde e paz.


10 mandamentos da PAZ

1º - Saber colocar-se no lugar do outro.
2º - Não responder à violência com violência.
3º - Promover o diálogo.
4º - Interessar-se pela comunidade.
5º - Descobrir e valorizar o que há de positivo nas pessoas.
6º - Fazer parceria, juntar forças.
7º - Cuidar das causas dos problemas.
8º - Conhecer e usar os recursos legais.
9º - Não ficar em silêncio diante da injustiça.
10º - Cultivar a espiritualidade da esperança e da reconciliação.