"Ó Deus, criaste-nos para Ti e o nosso coração vive inquieto enquanto não repousa em Ti!" (Santo Agostinho)

"Faça poucas coisas, mas as faça bem!" (São Francisco de Assis)

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A existência dos anjos

Uma verdade de fé.

Ontem, dia 29 de setembro, dia dos ARCANJOS.

A existência dos anjos é uma verdade de fé confirmada por vários Concílios, pela Sagrada Eucaristia e pela Tradição da Igreja, que os apresenta nos escritos dos Santos Padres e dos Santos doutores da Igreja.

O Magistério da Igreja confirmou a realidade dos anjos, sobretudo no Concílio de Latrão IV (1215), em Roma, ao se declarar contra o dualismo dos hereges cátaros: “Deus é o Criador de todas as coisas, visíveis e invisíveis, espirituais e corporais; por sua onipotência no inicio do tempo criou igualmente do nada as criaturas espirituais e corporais, isto é, o mundo dos anjos e o mundo terrestre; em seguida criou o homem, que de certo modo compreende umas e outras, pois consta de espírito e corpo. O diabo e os outros demônios foram por Deus criados bons, mas por livre iniciativa tornaram-se maus. O homem pecou por sugestão do diabo.” (DS 800).

A existência dos anjos foi reafirmada, no II Concílio de Lião, sob o pontificado de Gregório X, em 1274, nos seguintes termos:

“Cremos em um Deus Onipotente (...), criador de todas as criaturas, de quem, em quem e por quem existem todas as coisas no céu e na terra, visíveis, corporais e espirituais” (DS 461).

“Se alguém negar que existe um só Deus verdadeiro criador das coisas visíveis e invisíveis, seja anátema” (DS 1801). “Se alguém disser que as coisas finitas, quer sejam corpóreas, quer espirituais são emanações da substância divina (...) seja anátema” (Contra o Panteísmo, Cânon 4).

Na Encíclica “Summi Pontificatus”, de 20 de outubro de 1939. Pio XII lamenta que “alguns ainda perguntam se os Anjos são seres pessoais e se a matéria difere essencialmente do espírito” (DS 2318).

O Concílio Vaticano II (1962-1965) na Constituição Dogmática “Lumen Gentium”, fala claramente dos anjos: “Portanto, até que o Senhor venha com toda sua Majestade, e todos os anjos com Ele” (cf. Mt 25,31) (LG, 49).

São Gregório Magno dizia que cada página da Revelação escrita atesta a existência dos Anjos. A presença e a ação dos Anjos bons e maus estão a tais pontos inseridos na historia da salvação, tanto na Sagrada Escritura como na Tradição da Igreja, que não podemos negar a sua existência e ação, sem destruir a Revelação de Deus.

No entanto, a Revelação atesta a sua realidade, pois são mencionados mais de 300 vezes na Bíblia. Portanto, não há como negar a existência deles, sem contradizer o claro ensinamento da Igreja. Algumas citações bíblicas que provam a existência dos anjos: Dan 12, Apoc 12, Luc 1,19, Tb 12,12-15 e muitos outros.

(Folheto Mensal da Paróquia São Francisco de Assis)

Presença de Deus


Onde existe carinho, amizade, respeito, ou seja, onde existe amor, Deus está presente.
Nada mais bonito que respeitar as diferenças.
































terça-feira, 27 de setembro de 2011

Você vale ouro!

Recebi uma bonita mensagem
e quero compartilhar.


Amigo é coisa pra se guardar...

Um filho pergunta à mãe:
- Mãe, posso ir ao hospital ver meu amigo? Ele está doente!
- Claro, mas o que ele tem?
O filho, com a cabeça baixa, diz:
- Tumor no cérebro.
A mãe, furiosa, diz:
-E você quer ir lá para quê? Vê-lo morrer?
O filho lhe dá as costas e vai...
Horas depois ele volta vermelho de tanto chorar, dizendo:
- Ai mãe, foi tão horrível, ele morreu na minha frente!
A mãe, com raiva:
- E agora?! Tá feliz?! Valeu a pena ter visto aquela cena?!
Uma última lágrima cai de seus olhos e, acompanhado de um sorriso, ele diz:
- Muito, pois cheguei a tempo de vê-lo sorrir e dizer:
'- EU TINHA CERTEZA QUE VOCÊ VINHA!'

Moral da história: A amizade não se resume só em horas boas, alegria e festa. Amigo é para todas as horas, boas ou ruins, tristes ou alegres.

CONSERVE SEUS AMIGOS(as)! PERDOE DESAVENSAS QUANDO HOUVER, SEJA FELIZ AO LADO DELES PORQUE O VALOR QUE ELES TÊM NÃO TEM PREÇO...



sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Desabafo


Recebi esta mensagem e achei bem interessante, porque este, na verdade, é um desabafo de toda uma geração que realmente viveu em uma época que não precisávamos nos preocupar com o meio ambiente simplesmente pelo fato de que não o agredíamos, sabíamos viver com simplicidade e respeito ao que estava a nossa volta, sem desperdícios. E o mais interessante, é que não éramos uma geração de insatisfeitos.
(Turma da geração que sabia viver com simplicidade)

"Na fila do supermercado o caixa diz uma senhora idosa que deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não eram amigáveis ao meio ambiente. A senhora pediu desculpas e disse: “Não havia essa onda verde no meu tempo.”
O empregado respondeu: "Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio ambiente.”
"Você está certo", responde a velha senhora, nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo.
Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente.
Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.

Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar.
Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos.
Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou de ônibus e os meninos iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e
não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Então, não é visível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?

Os Sacramentos (6ª parte)

Os Sacramentos: fontes da vida, canais (sinais sensíveis)

1) A água é encanada para a cidade. Os Sacramentos são canais (meios) que nos trazem a graça que está em Deus.

2) Os sinais da vida da gente (aperto de mão, sorriso, abraço, beijo). Os homens comunicam-se por meio de sinais. Deus faz o mesmo.

3) Os 7 Sinais que Deus escolheu para se comunicar e para salvar os homens; são atos de Cristo. Ele é quem batiza, quem celebra a Missa, os ministros são instrumentos.

BATISMO – “Ide... batizai” (Mt 28,19)

Ser filho de Deus, entrar na Igreja, ser templo do Espírito Santo; servir. Livre da culpa original, dos pecados pessoais imprime caráter. O Batismo confere a graça santificante, que apaga o pecado original e o atual. Imprime na alma o caráter do cristão, fazendo-nos filhos de Deus, membros da Igreja e herdeiros do céu. O Batismo foi instituído por Cristo depois da Ressurreição. Ele diz aos Apóstolos: “Ide, ensinai a todas as nações, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (Mt 28,19)

CRISMA – “Impuseram as aos para receberem o Espírito Santo” (At 8,17)

Força do Espírito para que os apóstolos medrosos possam ter a fé e a coragem para pregar e testemunhar o Evangelho no mundo. O Cristão se torna mais unido à Igreja. É um Sacramento que nos dá o Espírito Santo, com abundância de sua Graça, e nos torna perfeitos cristãos. Confirma o nosso Batismo. Jesus prometeu o Espírito Santo a todos os seus discípulos (Jo 7,38).

PENITÊNCIA – “Os pecados que perdoardes, serão perdoados” (Jo 20,22-23)

A vida é combate sujeito a tentações e pecados. Ela nos obtém o perdão para reassumirmos a vida de amor com Deus misericordioso e a comunidade (Igreja).

É o Sacramento que nos dá o perdão dos pecados cometidos após o Batismo. Após a Ressurreição, Jesus apareceu aos Apóstolos dando-lhes o poder de perdoar os pecados em seu nome (Jo 20,21-23). Por isso, os legítimos sucessores dos Apóstolos têm o poder de perdoar os pecados.

EUCARISTIA

É o primeiro dos Sacramentos, edifica a Igreja. Com as palavras da consagração pão e vinho se convertem no Corpo e Sangue de Cristo (Transubstanciação). Não é apenas um rito comemorativo de um sacrifício passado. Nele Cristo perpetua de maneira incruenta o Sacrifício da Cura, pelo ministério dos sacerdote e, senão pão da vida, alimenta os fiéis que impregnados do amor de Deus e do próximo se tornem sempre mais em povo agradável a Deus.

UNÇÃO DOS ENFERMOS – “Chame os presbíteros para ungir o doente com óleo” (Tg 5,14)

Restituição da saúde, perdão dos pecados, união de sofrimentos com Jesus, ida para a Casa do Pai. Entrega dos doentes a Jesus para que Ele os alivie e salve. É o Sacramento que dá aos enfermos, alívio espiritual e corporal.

São Tiago afirmava, quando houver um doente em estado grave se chamar o sacerdote para orar sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor (Tg 5,14-15).

Para se receber a Unção dos Enfermos é preciso estar acometido de moléstia grave ou ter idade muito avançada.

ORDEM – “Fazei isto para celebrar a minha memória” (Lc 22,19)

É o Sacramento que dá o poder de desempenhar tais funções e a graça de fazê-lo santamente. É para a comunidade que o homem se ordena Sacerdote. Jesus deu aos Apóstolos o poder sacerdotal, dando-lhes ao mesmo tempo a graça de exercê-los (Jô 6,13) (Jo 15,16) (Mc 1,17).

Na quinta-feira Santa, depois de instituir a Eucaristia, Jesus disse aos Apóstolos: “Fazei isto em memória” (Lc 22,19). E aos Apóstolos por sua vez transmitiram a outros aquele poder e aquela graça recebida (Tim 4,14).

O Sacramento da Ordem imprime caráter, só é recebido uma vez para sempre.

MATRIMÔNIO – “Não separe o homem o que Deus uniu” (Mc 10,9).

O matrimonio é tão antigo quanto a humanidade. Deus criou o homem e a mulher, abençoou-os dizendo-lhes “Crescei e multiplicai-vos e enchei a terra” (Gen 1,27-28).

(Padre Paulo Corrêa Pinto)

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Normas de vida que conduzem o homem a felicidade (5ª parte)

Os Mandamentos

Amor de Deus (Mt 22,36-38)

1º Mandamento – AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS

A Deus devemos adoração pelo culto interior e exterior. Adoramos a Deus, prestando-Lhe o devido culto que em primeiro lugar deve ser interior “em espírito e em verdade” (Jo 4,23). O culto por excelência é a Missa. Sacrifício perfeito, em que se adora, louva e agradece a Deus, pedindo-Lhe perdão e ajuda.

2º Mandamento – NÃO TOMAR SEU SANTO NOME EM VÃO

Falar sobre Deus com respeito, pois Ele é Santo. Este mandamento completa o primeiro, sendo uma consequência dele. O juramento é o apelo diante de Deus, como testemunha da verdade que se afirma. Só deve ser feito por um motivo grave. O juramento solene é feito sobre a Bíblia.

3º Mandamento – GUARDAR DOMINGO E DIAS SANTOS (Santificar o dia do Senhor)

Na nova lei da Santificação do dia do Senhor é cumprido pelo culto a Deus e pela assistência à Missa (At 20,7) aos domingos, porque num domingo o Senhor ressuscita e num domingo o Espírito Santo desceu sobre os Apóstolos.


Amor ao próximo (Lc 10,25-37)

4º Mandamento – HONRAR PAI E MÃE

Amar os pais e respeitar as autoridades. Antes porém os pais devem honrar os filhos, aceitado-os como filhos de Deus, amando-os, dando-lhes assistência física, intelectual, moral e religiosa. Ates de se reclamar o direito é preciso que se cumpra o dever. Honrar Pai e Mãe é aceitá-los, amá-los, prestando-lhes assistência na doença e na velhice.

5º Mandamento – NÃO MATAR (Respeitar a própria vida e a dos outros)

A si próprio (suicídio) – Direto (matar-se); indireto (busca da morte pelos tóxicos, álcool,...)

Ao próximo – Direto (ser autor do crime); indireto (colaborar no: aborto, estimular ou provocar o crime, etc.)

6º Mandamento – NÃO PECAR CONTRA A CASTIDADE (Respeitar o próprio corpo e dos outros, que são templo do Espírito Santo)

7º Mandamento - NÃO ROUBAR (Respeitar as coisas dos outros)

O direito de prosperidade é um direito natural. A aquisição de bens é justo, porem deve ser feita de jeito honesto, isto é, pelo trabalho, pela compra, troca, doação e herança.

8º Mandamento – NÃO LEVANTAR FALSO TESTEMUNHO (Ser verdadeiro, falar bem dos outros)

Todos têm o direito à verdade, ao segredo, à reputação e à honra. Por isso são condenáveis o falso testemunho e a mentira, a violação dos segredos, a difamação, o juízo temerário (juízo sem certeza) e a injuria. Não fazer aos outro o que não desejamos a nós.

9º Mandamento - NÃO DESEJAR A MULHER DO PRÓXIMO (Ter pensamentos puros)

Existem os pecados contra este mandamento por pensamentos, desejos, palavras e atos. Se teu olhar for puro todo e teu corpo será luminoso (Mt 6,22)

10º Mandamento – NÃO COBIÇAR AS COISAS ALHEIAS (Alegrar-se com o que Deus nos deu e com a felicidade dos outros)


O 10º Mandamento completa o 7º Mandamento, proibindo a cobiça dos bens alheios que não deve ser confundido com o desejo legítimo de possuir as coisas por meios honestos.

(Padre Paulo Corrêa Pinto)

sábado, 17 de setembro de 2011

A Virgem Maria (4ª parte)

(Imagem de Nossa Senhora Aparecida que peregrina de casa em casa desde 15 de agosto de 1980, na Reza do Terço)

Deus Pai querendo a Redenção do mundo “enviou seu Filho, nascido de uma mulher... para assim fazer de nós filhos adotivos (Gal 4, 4-5). Deus Filho por amor a nós e para nossa salvação desceu do céu e se encarnou, por obra do Espírito Santo, na Virgem Maria. Unidos a Cristo, os fiéis devem venerar, em primeiro lugar, a Gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Em vista dos méritos de seu Filho, foi redimida de um modo mais sublime (Imaculada Conceição). Tem a dignidade sublime de ser Mãe do Filho de Deus, e por isso filha predileta do Pai e sacrário do Espírito Santo. Sendo Mãe de Cristo (Cabeça do Corpo Místico), é também dos membros de Cristo (os fiéis).

É honrada pela Igreja como sua Mãe. E nosso modelo na fé e na caridade. Ocupa o lugar mais alto depois de Cristo e o mais perto de nós (CV 141 – 142).

Maria na Anunciação

Assim como a mulher (Eva) contribuiu para a morte, Deus Pai quis que outra mulher contribuísse para a vida. Maria deu ao mundo a própria vida, Jesus Cristo. Para isso foi imune de toda mancha do pecado. Dotada desde o primeiro instante de sua conceição (concepção) dos esplendores da santidade. É por isso que a Virgem de Nazaré foi saudada, por ordem de Deus, pelo Anjo anunciador como “Cheia de Graça” (Lc 1, 28). E Ela respondeu “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1, 38).

Consentiu, pois, em fazer Mãe de Jesus. Abraçou de todo o Coração a vontade de Deus Salvador. Sem ser retida por nenhum pecado, consagrou-se totalmente pessoa e obra do seu Filho. Serviu submetida a Ele e com Ele ao mistério da redenção. Não foi instrumento passivo, cooperou com a fé e toda a obediência.

A Virgem Maria e o Menino Jesus

Está unida a Ele desde o primeiro instante de sua virginal conceição.

Vai com pressa visitar Isabel e é saudada por causa de sua fé na salvação prometida. João Batista, que iria a frente do Salvador, exultou no seio de sua mãe (Lc 1, 41-45).

No Natal, cheia de alegria, a Mãe de Deus mostra aos pastores e Magos o seu Filho, que não lhe violou a virgindade.

Quando O apresenta no Templo ao Senhor, ouve de Simeão eu Filho seria um sinal de contradição e que uma espada transpassaria seu coração de mão (Lc 2, 34s)

Tendo Jesus 12 anos, perde-se dos pais que O procuram com dor e o encontram no Templo, ocupado nas coisas que eram de seu Pai.

E Maria conserva isso tudo em seu coração para meditar (Lc 2, 41-51).

A Virgem Maria no Ministério Público de Jesus

Já no começo, em Caná, movida de misericórdia, conseguiu o inicio dos sinais (Milagres) de Jesus, o Messias.

Durante suas pregações, Ele proclamou bem aventurado os que ouvem e guardam a palavra de Deus (Mc 3, 35) (Lc 11, 27-28) tal como Ela mesma fazia (Lc 2,9). Assim avançou em peregrinação e fé, manteve a sua união com o Filho até a morte e morte de Cruz (Jo 19, 25), como ninguém mais sofreu com seu Unigênito.

Com amor materno, associou-se ao Seu sacrifício, consentindo no sacrifício da vítima por Ela mesma gerada.

Jesus na Cruz deu Maria como Mãe ao discípulo: “Mulher, eis aí teu filho” (Jo 19, 26-27).

A Virgem depois da ascensão do Senhor

Antes e no dia de Pentecostes, os Apóstolos preservaram “em ação e oração com as mulheres e Maria, mãe de Jesus” (At 1, 14). Maria implora com suas preces o dom d Espírito, o qual já na Anunciação a havia coberto cm sua sombra.

Finalmente, a Imaculada Virgem, preservada de toda mancha da culpa original, terminado o tempo de sua vida terrestre, foi elevada (assunta) em corpo e alma à glória celeste.

Maria Modelo da Igreja como Virgem e Mãe

Em virtude de ser Mãe de Deus e de sua missão (“Eis aí o teu filho”), Maria está intimamente relacionada com a Igreja. Assim ocupa na Igreja um lugar eminente com modelo de virgem e de mãe. Pela fé e obediência, sem ter relação com nenhum homem (virgem), por obra do Espírito Santo, gerou o próprio Filho do Pai. Ele é o primeiro entre muitos irmãos. Ela agora coopera na geração e formação dos fiéis.

As Virtudes de Maria que devem ser imitadas na Igreja

Em Maria a Igreja já atingiu a perfeição. Nós os cristãos, ainda nos esforçamos para crescer em santidade vencendo o pecado. Por isso elevamos os olhos a Maria como exemplo de virtudes para todas as comunidades.

Quando Maria é amada, proclamada e cultuada, leva os fiéis a seu Filho, ao sacrifício do Filho e ao amor do Pai. Assim progredimos na fé, esperança e caridade, procurando e cumprindo a vontade de Deus em tudo. Ela é o exemplo para todos os que desejam cooperar na missão da Igreja: salvar os homens.

Natureza do Culto de Maria

Desde o começo da Igreja, Ela é venerada como Mãe de Deus, sob cuja proteção os fiéis se refugiam. Ela mesma havia dito com palavras proféticas: “Chamar–meão bem-aventurada todas as gerações, porque em mim fez grandes coisas o Poderoso” (Lc 1, 48). O culto que se presta a Maria, porém, não é culto que se presta a Deus Filho, Deus Pai e Deus Espírito Santo. Mas as várias formas de devoção à Mãe de Deus favorecem o culto a Deus. Daí o grande valor das várias formas de devoção a Maria. É preciso estar atento para lembrar que todos os privilégios de Maria levam a Jesus, esta é a verdadeira devoção a Nossa Senhora.

(Padre Paulo Corrêa Pinto)

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Maria Santíssima é a Mãe de Deus

(LA PENSÉE DE LA CROIX - O Pensamento da Cruz)
(Santinho dos meus pais - 1948)

Embora a Sagrada Escritura não diga que Maria é Mãe de Deus, afirma expressamente que Jesus Cristo é verdadeiro Deus e que Maria é sua Mãe. Portanto segue-se que Ela é Mãe de Deus: Mt 1,18; 2,11; At 1,14; Lc 1,4ss

É Virgem antes do parto, consta profecia de Isaias: Is 7,14; Lc 3,23; Mt 1,18.

Virgem no parto: Is 7,14.

São Lucas indica indiretamente a Virgindade no parto. Se Jesus tivesse nascido como os demais, Maria não teria podido prestar-lhe todos os primeiros cuidados, por suas próprias mãos.

Virgem depois do parto: Lc 1,31.

Conclui-se que Maria tinha o firme propósito de “não conhecer varão”. Aceita a missão de ser a Mãe do Messias, após o anjo ter garantido que tudo se fará “por obra do Espírito Santo.”