"Ó Deus, criaste-nos para Ti e o nosso coração vive inquieto enquanto não repousa em Ti!" (Santo Agostinho)

"Faça poucas coisas, mas as faça bem!" (São Francisco de Assis)

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

O ANEL


Um aluno chegou a seu professor com um problema:

- Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso fazer para que me valorizem mais?

O professor sem olhá-lo, disse:

- Sinto muito meu jovem mas agora não posso ajudá-lo, devo primeiro resolver o meu próprio problema. Talvez depois, eu te ajude.

E fazendo uma pausa, falou:

- Se você me ajudar, eu posso resolver meu problema com mais rapidez e depois talvez possa ajudar você a resolver o seu.

- Claro, professor. - gaguejou o jovem, mas se sentiu outra vez desvalorizado.

O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno, deu ao garoto e disse:

- Monte no cavalo e vá ao mercado. Deve vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenha pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro, Vá e volte com a moeda o mais rápido possível.

O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. 

Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saiam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel.

Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.

Depois de oferecer a joia a todos que passavam pelo mercado e abatido pelo fracasso, montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação de seu professor e assim podendo receber sua ajuda e conselhos. 

Entrou em casa e disse:

- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel.

- Importante o que me disse - contestou sorridente o professor. E continuou: Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vender o anel e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui com meu anel.

O jovem foi até ao joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma lupa, pesou o anel e disse:

- Diga ao seu professor que, se ele quer vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel. 

- 58 MOEDAS DE OURO! - Exclamou o jovem.

- Sim. - Replicou o joalheiro. E disse: Eu sei que com o tempo, eu poderia oferecer cerca de 70 moedas, mas se a venda é urgente...

O jovem correu emocionado a casa do professor para contar o que ocorreu.

- Senta. - Disse o professor depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou e disse: Você é como esse anel, uma joia valiosa e única. Só pode ser avaliada por um especialista. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor? 

E dizendo isso, voltou a colocar o anel no dedo.

TODOS NÓS SOMOS COMO ESTA JOIA, VALIOSOS E ÚNICOS.
ANDAMOS POR TODOS OS MERCADOS DA VIDA PRETENDENDO QUE PESSOAS INEXPERIENTES NOS VALORIZEM.

Repense o seu valor!
você é valioso e único para Deus, que te criou e te conhece.



Autor desconhecido (Anotações de: 29/04/2009).


domingo, 19 de outubro de 2025

Anjos na ladeira (Uma história verdadeira)

          
          Diane, uma jovem estudante universitária cristã, estava em casa naquele verão. Foi visitar alguns amigos nesse noite e a conversa animada um pouco mais longa do que planejara, fez com que as horas avançassem noite  dentro e se fez muito tarde para retornar caminhando sozinha até sua casa. Mas não tinha medo, porque morava numa cidadezinha pequena e tranquila a poucos quarteirões dali. Enquanto caminhava até sua casa,  pediu a Deus que a mantivesse a salvo de qualquer mal ou perigo. Quando chegou a uma viela que utilizava  como atalho para chegar mais rápido até sua casa, resolveu ir por ali. Quando estava na metade da ruazinha, notou um homem parado no final dela e parecia que a estava  esperando. Diane ficou nervosa e começou a rezar pedindo proteção a Deus. Neste instante, um sentimento de tranquilidade y segurança a envolveram, sentiu como se alguém estivesse caminhando junto dela, chegou ao final da viela e foi caminhando justamente na direção onde o homem se encontrava, mas nada aconteceu chegando bem na sua casa.  No dia seguinte leu no jornal, que uma moça havia sido estuprada naquela mesma viela, uns 20 minutos depois que ela passara por ali. Sentindo-se mal por essa tragédia e pensando que poderia ter sido com ela, começou  chorar dando Graças a Deus por tê-la cuidado e lhe rogou que ajudara à outra jovem. Decidiu então ir à  delegacia de policia, acreditando que poderia reconhecer o homem e lhes contou sua historia. 
           O delegado lhe preguntou se estaria disposta a identificar o homem que havia visto a noite  anterior naquela  viela. Prontamente acedeu e sem duvidar reconheceu o homem em questão. Quando o homem soube que tinha sido identificado, rendeu-se e confessou. Delegado de policia agradeceu a Diane pela sua valentia e lhe preguntou se havia algo que pudessem fazer por ela, então pediu que preguntassem ao homem, porque não havia atacado ela quando passou pela mesma viela. 
          Quando o Delegado preguntou ao homem, ele respondeu: "Porque ela não estava sozinha, haviam dois homens altos caminhando um de cada lado" 

Moral da historia?

Não subestimes o poder de uma oração.

Dá calafrios não é?

Para todos vocês que leram, lhes desejo a Paz de Deus.


(Anotações - 26/05/2009)