Realmente é sensacional ler as mensagens do Pe. Carlos A. Schmitt, fala em nossos corações.
Diz ele:
Somos seres inacabados,
imperfeitos,
cheios de limitações.
Só DEUS é PERFEITO,
livre dos desequilíbrios e das instabilidades
que nos são próprias.
É por isso que muitas vezes desanimamos
na busca da perfeição.
Gostaríamos
que tudo acontecesse mais rápido,
que não voltássemos a recair nas mesmas faltas,
que fossemos, enfim, melhores do que somos.
E quando isso não acontece, a tristeza
e o desanimo começam a se infiltrar,
devagarinho, em nosso coração.
Perdemos a vontade de lutar, pensando
de nada adianta, que é melhor deixar as coisas
correr como estão, uma vez que se tentou
tantas vezes e nada se conseguiu...
Essa é a nossa tentação, amigo;
a sua e a minha.
A tentação de seres em construção, que têm
o infinito diante de si e sentem as forças
diminuírem e nem sempre encontram alguém
que saiba compreender sua situação
e reconforta-los para a caminhada.
Nunca se esqueça: quando o consolo humano
lhe faltar ou nada mais significar
em meio as suas mágoas,
A PALAVRA DE CRISTO
será sempre a força definitiva que
novamente o erguerá, se você, de fato,
lhe abrir o coração e deixar que ele entre.
Medite muitas vezes na palavra inspirada
do Apóstolo Paulo, referindo-se
ao poder transformante de Cristo.
Tudo posso naquele que me conforta. (Fl 4,13)
"Ó Deus, criaste-nos para Ti e o nosso coração vive inquieto enquanto não repousa em Ti!" (Santo Agostinho)
"Faça poucas coisas, mas as faça bem!" (São Francisco de Assis)
"Faça poucas coisas, mas as faça bem!" (São Francisco de Assis)
quinta-feira, 20 de dezembro de 2018
sábado, 15 de dezembro de 2018
A realidade do dia-a-dia
(Um texto de Pe.Carlos A. Schmitt - Uma palavra de conforto)
Ouço diariamente vozes suplicando por ajuda.
É muito pouco o que desejam. Mas, é tudo:
Um pouco de amor
um pouco de esperança
um sorriso fraterno
um gesto de compreensão
uma palavra de conforto,
um sinal de VIDA NOVA que os
reanime para a caminhada.
São corações aflitos, cansados, sofridos,
esmagados pela vida, cuja cruz
se tornou pesada demais.
É certo que todos vivemos
momentos difíceis,
momentos de solidão e angústia;
momentos de desânimo e tristeza;
momentos de decepção e lágrimas.
É então que precisamos, mais do que nunca, voltar
nosso coração para Deus.
Ele é a Fonte para nossa fraqueza.
O alento para nosso desânimo.
A vida para a nossas mortes.
Na medida em que renascemos,
lembremo-nos
do irmão que também espera de nós
uma palavra de conforto, para que possa
ressurgir, superando as dificuldades diárias,
à luz de uma vida sempre renovada.
Nó temos o poder da linguagem de Deus
em nossas palavras, por frágeis
e pobres que sejam.
Confiemos nesse poder e coloquemos em prática
a preocupação que Deus tem com os que sofrem.
Vivamos hoje o que o profeta Isaías nos diz,
e mais alguém há de sorrir de novo;
O Senhor Deus deu-me a linguagem da um discípulo
para que eu saiba reconfortar pela palavra o que está abatido. (Is 50,4)
(Simplesmente um texto sábio e tão atual, pois o mesmo foi escrito em 1983).
terça-feira, 11 de setembro de 2018
O que queremos?
Quando li o texto que segue, pensei no quanto ele é atual, mesmo após 31 anos.
A gente se acostuma a tanta coisa e, para mudar, sofre, pois é preciso uma longa e, por vezes, dolorosa caminhada de readaptação, de abandono do "velho", de abdicação de coisas que nos impuseram...
Fomos acostumados a receber "tudo pronto", sem discussão...
Fomos acostumados a tomar decisões rápidas, de última hora, sem tempo para refletir...
E, sem refletir, fomos obrigados a ser "oportunistas", para não perder privilégios; a ser bajuladores, para atingir nossos interesses; a ser golpistas também, para impor nossas "proposições"; a pisar, competitivamente, sobre os outros, para atingir nossos objetivos... E, sem refletir, nos deixamos penetrar pela desconfiança e pelo descrédito...
Fomos obrigados a receber "pacotes" sem tempo para avaliar o que continham e sem chance de não sofrer-lhes a influência.
Por isso, hoje, quando nos dão oportunidades de criar e instalar um mundo novo, uma escola nova, nos tornamos, na prática, dicotômicos:
- pregamos participação e continuamos a decidir sozinhos;
- queremos que todos falem, opinem, mas não damos a todos oportunidades para isso;
- pregamos reflexão, mas forçamos decisões precipitadas;
- queremos "ação consciente", mas impomos "regras", "normas", "leis", sem discussão;
- "valorizamos' o debate, mas não queremos "perder tempo"...
Mas afinal, o que queremos?
(Maria D. de F. Griebeler - Revista Mensageiro -março - 1987 - vol. 93 - n 1.048)
Assinar:
Postagens (Atom)