Comemora-se no dia 25 de janeiro a festa da conversão do apóstolo Paulo. Por que estou escrevendo sobre isso no mês de junho? Não sei bem, simplesmente senti vontade de escrever, de transmitir sobre esse assunto, visto que, a conversão é uma caminhada pessoal de arrependimento e satisfação. Não falo da conversão de simplesmente mudar de direção ou de religião, mas a conversão que nos abre para o Amor. E Jesus é esse Amor.
Paulo nasceu em Tarso, Cilícia (At 21,39). Cresceu em berço observante das tradições farisaicas (2Tm 1,3; Fl 3,5-6). Seus antepassados provavelmente eram da Galileia, da tribo de Benjamim (Fl 3,5s). O próprio nome "Saulo", comum entre os descendentes de Benjamim, liga-se ao de "Saul", o primeiro rei dos judeus. Era comum entre os judeus que gozavam da cidadania romana ter dois nomes, um hebraico e outro latino ou grego. Daí o segundo nome "Paulo" (At 22,26-28), adotado por ele em sua pregação junto aos gentios. Como bom judeu, desde pequeno, Saulo teve de aprender um ofício, tornando-se "fazedor de tendas" (At 18,3).
Autor de 13 das 21 cartas do Novo Testamento, foi a princípio um perseguidor de cristãos. Era um homem culto, influente nos meios sociais judeus, e cidadão romano. Um dia, a caminho de Damasco, foi barrado e derrubado no chão pelo Senhor, que lhe dirigiu as seguintes palavras: "Saulo, Saulo, por que me persegues?" Depois de sua conversão, tornou-se um corajoso missionário do cristianismo. A conversão de Paulo marcou definitivamente a história da Igreja e seu desenvolvimento.